Foto publicada pela irmã de Zuckerberg no Facebook acabou indo parar onde ela não queria
Foto: BuzzFeed / Reprodução
A irmã do fundador e CEO do Facebook, Marck Zuckerberg, reclamou no último final de semana de uma brecha de privacidade na rede social. Randi Zuckerberg teve uma foto privada publicada na timeline de uma pessoa que ela não conhecia. A imagem acabou indo parar no Twitter, disse o siteBuzzFeed.
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Conforme o BuzzFeed, Randi publicou uma foto "capturando o momento em que a família testou o novo aplicativo para cutucar amigos (Poke)". Nela, entre outras pessoas, está o próprio Zuckerberg.
A imagem acabou indo para o Twitter, publicada por Callie Schweitzer, da empresa Vox Media - que está por trás de sites como o The Verge e SB Nation.
Via Twitter, Randi perguntou para Callie como ela obteve a imagem. Callie respondeu que a viu na sua timeline, dentro das postagens de uma amiga, a irmã de Randi, que estava identificada na foto. Depois de explicar, ela se desculpou.
"Obrigado pelas desculpas. Eu sou um pouco sensível a fotos privadas se tornando notícia", despondeu a irmã de Zuckerberg.
O Facebook começou a habilitar no último dia 20 uma série de novos menus e notificações de privacidade, informa o site The Next Web. Os primeiros relatos de cadastrados com os recursos são de contas na Nova Zelândia, diz o site.
As mudanças são projetados para dar aos usuários um acesso mais fácil ao controle de privacidade de suas informações no site. Um novo menu de atalho privacidade foi adicionado à barra principal, por exemplo. Há também uma nova página que exibe as opções de privacidade de forma simplificada, e permite optar por ter o conteúdo de sua Timeline indexados pelos motores de busca ou não.
As novas configurações correspondem até a imagens de visualização.
A privacidade tem sido um ponto sensível para a rede social. Em novembro de 2011, foi determinado nos Estados Unidos que o Facebook teria de enfrentar 20 anos de auditorias de privacidade da Comissão Federal de Comércio, devido ao que o CEO Mark Zuckerberg admitiu como erros" no tratamento de questões de privacidade.
Em outubro deste ano o Facebook anunciou ter chegado a 1 bilhão de usuários, 1,18 trilhão de likes (curtidas), 140,4 bilhões de conexões entre amigos, 219 bilhões de fotos publicadas e 17 bilhões de check-ins desde o lançamnto.
Se fosse um país, o Facebook seria o terceiro maior do mundo, atrás da China (1,34 bilhão) e da Índia (1,21 bilhão), e à frente dos Estados Unidos (314,5 milhões). O marco serviu também para refletir sobre as polêmicas de privacidade da rede social, já que, segundo especialistas, a população não é o único ponto em comum do serviço de Zuckerberg com países. Lori Andrews, professora de Direito da Chicago Kent-College of Law, por exemplo, declarou à época que o Facebook vigia usuários como muitos países gostariam de fazer com seus cidadãos.
Com mudanças que deixaram o controle de privacidade confuso o site sofreu não só com pressos dos usuários, mas também judiciais. Processos milionários por por violação de privacidade e desativação de recursos pautaram o ano. Em novembro, o Facebook propôs encerrar as votações para alterar políticas de privacidade levantou preocupações entre os usuários, inclusive a proliferação de "correntes" de mensagenspor usuários.
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