Festas infantis não precisam ser caras. Veja três ideias do tipo "faça você mesma", inspire-se e junte as amigas para ajudar. É (dupla) diversão garantida! Em VIDEO, uma receita de quindão superfácil de fazer!
Faltam exatos dois meses para o aniversário da Ana Beatriz, mas ela só fala nisso. Todo ano é a mesma coisa, passada a euforia do Natal com “o que o Papai Noel vai me trazer de presente”, ela gira a chave mestra da tagarelice para o assunto “como vai ser a minha festa”. O tema da hora é a novela “Carrossel” e ela queria muito, muito mesmo, dar um festão num buffet desses com arco de balões coloridos na entrada, parque de diversões, animadores, shows de mágicas. Por iniciativa própria começou a pesquisar locais na internet e, dos que gostava, anotava o endereço e me passava para entrarmos em contato. Infelizmente, Ana Bia herdou minha sina do “meu gosto não cabe no meu bolso”.
O que adoramos passou um orçamento onde o pacote mais barato, para 50 convidados, custa a bagatela de R$ 11 mil. O mais em conta, sem as bebidas, sai R$ 6 mil. Fala sério! Não que os nossos convidados não mereçam, eles valem ouro nos nossos corações. Mas confesso que fiquei chocada. No meu tempo de criança não havia esse comércio todo em volta da data, era mais um momento gostoso de união onde as mulheres da família se somavam para dividir a lista de “quem faz o que”. Cada uma levava um quitute, enrolava-se docinhos na virada da noite, jarras de sucos lambuzavam a criançada e a festança estava armada.
Quando engravidei, resolvi comemorar meu aniversário, primeiro e único com a Bia na barriga, reunindo amigos para um café da manhã no Parque Lage, no Rio de Janeiro. Celebração condizente com os 5 meses de gestação, mente focada na integração com a natureza, momento fêmea. Montei um recanto com almofadões, esteiras de palha, mesa com frutas e pães. Nove da manhã, esperava os convidados quando, de repente, um barulho distante na mata foi se tornando mais alto, mais perto... E um bando de macacos-prego surgiu nas copas das árvores, atraídos pelo delicioso aroma do nosso banquete. Eram muitos, perderia fácil a batalha. Por sorte, quando os primeiros começaram a descer pelos troncos em direção à comida, um grupo com crianças surgiu e, com grande estardalhaço, correu em direção aos primatas. Foi o começo da sessão risadas, que perdurou até o fim daquele aniversário memorável.
Este ano a vontade é de repetir o feito. Estou negociando com a Bia organizarmos nós mesmas a festa no salão do prédio e a aceitação está sendo ótima. Já até aprendi com a minha tia Shirley o passo a passo de uma receita de “Quindão de Forno” que pode ser feita numa versão para servir em forminhas, confira o VIDEO:
Ideias de festas alternativas nas quais minha filha e eu estamos trabalhando:
- Discoteca com Karaokê – Sessão matinê com globo de espelhos no teto, luzes piscantes, som na caixa e muita animação. No convite, a indicação de traje “disco”, quanto mais brilhantina, melhor. Camarim para montar looks especiais. Concurso de cantores mirins com prêmio de participação para todos. Muitos drinks com água de coco para hidratar. E no final, de lembrancinha, um CD gravado na hora com músicas e as fotos dos melhores momentos da festa.
- SPA das amigas – Ana Bia foi a uma festinha assim e amou. Ideia bem simples e charmosa: cria-se um ambiente com esteiras, cadeiras de massagem, recantos aconchegantes. Contrata-se profissionais da área e promove-se uma tarde de relaxamento, com direito a cremes hidratantes, velas aromáticas, máscaras faciais – a Bia colocou pepino nos olhos e se achou a própria Cleópatra! Oficina de cosméticos e palestra sobre a importância de uma alimentação saudável e do uso do protetor solar. Só para meninas, mas pode-se pensar numa versão unissex. Ainda estamos amadurecendo a ideia.
- Salão de beleza – Momento Barbie total. No salão do prédio, manicures espalhadas pintando unhas e um camarim montado para fazer penteados mil. Desfile de fantasias e looks fashion. Oficina de maquiagem. Muitas plumas, paetês, glitters, tudo o que as “peruinhas” têm direito. Só não pode salto alto, porque sou contra este tipo de calçado para crianças. De resto, vale soltar a imaginação e deixar um recado para a turma do “não se deve estimular a sexualização infantil”: é uma festa temática. Justamente por que no dia a dia evitamos, num diazinho especial soltamos a franga. Pensei até numa palestrinha sobre beleza real e brincadeiras para valorizar as qualidades de cada uma. Acho importante ficar claro que se enfeitar faz parte de experimentar as várias versões de si mesma, mas que para ser bonita é preciso primeiro se aceitar como é.
E você, tem alguma dica para nos dar? Ideias são muito bem-vindas! Deixe seu comentário.
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