quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Morre o jornalista Joelmir Beting aos 75 anos em São Paulo




Jornalista Joelmir Beting morreu aos 75 anos, em SP

Jornalista, comentarista de economia e política do Grupo Bandeirantes, Joelmir Beting morreu na madrugada desta quinta-feira (29) à 0h55, em São Paulo. Ele sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico no domingo, considerado "irreversível". A notícia foi confirmada pelo filho Mauro Beting no Twitter, que escreveu: "Um minuto de barulho por Joelmir Beting." A assessoria do hospital Albert Einstein, onde ele estava internado, também confirmou a morte. O corpo está sendo velado desde as 8h no Cemitério do Morumbi, local próximo ao hospital Albert Einstein, na zona sul da capital paulista. Às 14h, a sala do cemitério será fechada para um ato religioso apenas com a presença dos familiares, e às 16h  o corpo será levado ao crematório do Cemitério Horto da Paz.
O jornalista de 75 anos estava internado desde 22 de outubro por causa de complicações renais, resultantes de uma doença autoimune. O quadro se agravou após o acidente vascular hemorrágico, que o deixou em coma e respirando com ajuda de aparelhos.
Em texto publicado no blog do diário Lance!, Mauro homenageou o pai, dizendo ter tomado conhecimento da notícia à 1h15. "A ausência dele não tem nome. Como jamais saberei escrever o que ele é", relatou o filho. Ele estava trabalhando na Rádio Bandeirantes quando recebeu a notícia e a veiculou ao vivo.

“Eu acho que eu aprendi com ele a ter prazer por trabalhar e trabalhar sempre”, falou Mauro. “Alguém tinha que dar essa notícia e eu achei que devia ser eu”. Mauro e Erich Beting, sobrinho do jornalista, agradeceu pelas mensagens de apoio no Twitter. 
Desde que retornou à Bandeirantes, em março de 2004, Joelmir participava diariamente do "Jornal da Band" e do "Primeiro Jornal". Foi âncora do "Canal Livre", apresentado aos domingos, e fez comentários diários no canal BandNews, além dos programas "Jornal Gente" e "Três Tempos", na Rádio Bandeirantes. Na TV, também trabalhou na Gazeta, Record e Globo --nesta última, de agosto de 1985 até julho de 2003--, passando pelo "Espaço Aberto", na Globo News.

Veja a trajetória do jornalista Joelmir Beting

Foto 8 de 14 - O jornalista Joelmir Beting é fotografado no escritório de sua casa (1/5/87).Folhapress
Trajetória
Nascido em Tambaú, no interior de São Paulo, Joelmir iniciou a carreira jornalística como repórter esportivo nos jornais "O Esporte" e "Diário Popular". Trabalhou também na Rádio Panamericana, que anos depois se tornaria a Jovem Pan. Em 1962, já formado sociólogo, mudou de área, passando para o jornalismo econômico, inicialmente na redação de estudos de uma empresa de consultoria.
Em 1966, foi contratado pela "Folha de S. Paulo" para lançar a editoria de Automóveis. Dois anos depois, tornou-se editor de Economia do mesmo jornal, lançando uma coluna diária a partir de 1970.
A coluna tornou-se célebre por desmistificar a economia numa época de inflação astronômica e reiteradas medidas desastradas do governo. É de lá que nasceram alguns dos bordões de Joelmir, como "quem não deve, não tem" e "na prática, a teoria é outra". Em 1991, entrou para "O Estado de S.Paulo", onde sua coluna diária continuou sendo publicada, ininterruptamente, até 30 de janeiro de 2004.
Também publicou os livros "Na Prática a Teoria é Outra" e "Os Juros Subversivos". Em coautoria com o cardeal Paulo Evaristo Arns e João Pedro Stédile, ele lançou o livro "Igreja, Classe Trabalhadora e Democracia". Desde 2000, mantinha seu próprio site na internet, dedicado à análise macroeconômica.
Homenagem
De acordo com o jornalista Leonardo Bertozzi, da ESPN Brasil, o Palmeiras vai realizar uma homenagem a Joelmir Beting no próximo sábado. O assessor de imprensa do Palmeiras confirmou que no sábado, antes do jogo contra o Santos, o time entrará com uma camiseta para homenagear Joelmir Beting.


ilho de Joelmir Beting faz emocionante homenagem ao pai, assista o vídeo aqui.

Morreu na madrugada desta quinta-feira (29/11), à 0h55, o jornalista Joelmir Beting .





Joelmir Beting tinha 75 anos de idade e 55 de jornalismo. Palmeirense fervoroso, iniciou a carreira fazendo coberturas de esportes, mas deixou sua paixão pelo time transparecer e superar a imparcialidade da profissão. Por conta disso, quase foi agredido pela torcida do Corinthians durante a transmissão de um jogo em 1959. O fato fez com que o jornalista deixasse o ramo esportivo de lado, se dedicando, inicialmente, ao caderno de Automóveis da "Folha de S. Paulo", seguindo para a economia, setor em que permaneceu até sua morte.

O jornalista ancorou o “Jornal da Band”, na TV Bandeirantes, antes de seguir para a Globo. Joelmir trabalhou também nas TVs Gazeta e Record, retornando para a Band em 2004. No canal, exercia a função de editor e comentarista econômico do “Jornal da Band”, apresentado por Ricardo Boechat .

Jornalista renomado, Joelmir já ganhou diversos troféus no Prêmio Comunique-se de Jornalismo, entre eles o de Melhor Jornalista de Economia em 2012. Em 2001, faturou o Grande Prêmio Instituto Ayrton Senna de Jornalismo.

Joelmir Beting era casado há 53 anos com Lucila, que foi sua assessora durante mais de 25 anos. Juntos, tiveram dois filhos, o publicitário Gianfranco e o jornalista esportivo Mauro Beting.


Na manhã dessa quinta, Mauro leu uma carta em homenagem ao pai na Rádio Bandeirantes em que comenta sobre o fato de o Palmeiras ter sido rebaixado e não ter falado com ele, além de elogiá-lo tanto como pai, quanto como jornalista. "Nunca falei com meu pai a respeito depois que o Palmeiras foi rebaixado. Sei que ele soube. Ou imaginou. Só sei que no primeiro domingo depois da queda para a Segunda pela segunda vez, seu Joelmir teve um derrame antes de ver a primeira partida depois do rebaixamento. Ele passou pela tomografia logo pela manhã. Em minutos o médico (corintianíssimo) disse que outro gigante não conseguiria se reerguer mais [...] O melhor pai que um jornalista pode ser. O melhor jornalista que um filho pode ter como pai." 


Ouça o depoimento:




Leia a carta na íntegra:

"Nunca falei com meu pai a respeito depois que o Palmeiras foi rebaixado. Sei que ele soube. Ou imaginou. Só sei que no primeiro domingo depois da queda para a Segunda pela segunda vez, seu Joelmir teve um derrame antes de ver a primeira partida depois do rebaixamento. Ele passou pela tomografia logo pela manhã. Em minutos o médico (corintianíssimo) disse que outro gigante não conseguiria se reerguer mais.

No dia do retorno à segundona dos infernos meu pai começou a ir para o céu. As chances de recuperação de uma doença autoimune já não eram boas. Ficaram quase impossíveis com o que sangrou o cérebro privilegiado. Irrigado e arejado como poucos dos muitos que o conhecem e o reconhecem. Amado e querido pelos não poucos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.

Meu pai.

O melhor pai que um jornalista pode ser. O melhor jornalista que um filho pode ter como pai.

Preciso dizer algo mais para o melhor Babbo do mundo que virou o melhor Nonno do Universo?

Preciso. Mas não sei. Normalmente ele sabia tudo. Quando não sabia, inventava com a mesma categoria com que falava sobre o que sabia. Todo pai é assim para o filho. Mas um filho de jornalista que também é jornalista fica ainda mais órfão. Nunca vi meu pai como um super-herói. Apenas como um humano super. Só que jamais imaginei que ele pudesse ficar doente e fraco de carne. Nunca admiti que nós pudéssemos perder quem só nos fezganhar.

Por isso sempre acreditei no meu pai e no time dele. O nosso.

Ele me ensinou tantas coisas que eu não sei. Uma que ficou é que nem todas as palavras precisam ser ditas. Devem ser apenas pensadas. Quem fala o que pensa não pensa no que fala. Quem sente o que fala nem precisa dizer.

Mas hoje eu preciso agradecer pelos meus 46 anos. Pelos 49 de amor da minha mãe. Pelos 75 dele.

Mais que tudo, pelo carinho das pessoas que o conhecem - logo gostam dele. Especialmente pelas pessoas que não o conhecem - e algumas choraram como se fosse um velho amigo.

Uma coisa aprendi com você, Babbo. Antes de ser um grande jornalista é preciso ser uma grande pessoa. Com ele aprendi que não tenho de trabalhar para ser um grande profissional. Preciso tentar ser uma grande pessoa. Como você fez as duas coisas.

Desculpem, mas não vou chorar. Choro por tudo. Por isso choro sempre pela família, Palmeiras, amores, dores, cores, canções.

Mas não vou chorar por algo mais que tudo que existe no meu mundo que são meus pais. Meus pais (que também deveriam se chamar minhas mães) sempre foram presentes. Um regalo divino. Meu pai nunca me faltou mesmo ausente de tanto que trabalhou. Ele nunca me falta por que teve a mulher maravilhosa que é dona Lucila. Segundo seu Joelmir, a segunda maior coisa da vida dele. Que a primeira sempre foi o amor que ele sentiu por ela desde 1960. Quando se conheceram na rádio 9 de julho. Onde fizeram família. Meu irmão e eu. Filhos do rádio.

Filhos de um jornalista econômico pioneiro e respeitado, de um âncora de TV reconhecido e inovador, de um mestre de comunicação brilhante e trabalhador.

Meu pai.

Eu sempre soube que jamais seria no ofício algo nem perto do que ele foi. Por que raros foram tão bons na área dele. Raríssimos foram tão bons pais como ele. Rarésimos foram tão bons maridos. Rarissíssimos foram tão boas pessoas. E não existe outra palavra inventada para falar quão raro e caro palmeirense ele foi.

(Mas sempre é bom lembrar que palmeirenses não se comparam. Não são mais. Não são menos. São Palmeiras. Basta).

Como ele um dia disse no anúncio da nova arena, em 2007, como esteve escrito no vestiário do Palmeiras no Palestra, de 2008 até a reforma: "Explicar a emoção de ser palmeirense, a um palmeirense, é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense... É simplesmente impossível!".

A ausência dele não tem nome. Mas a presença dele ilumina de um modo que eu jamais vou saber descrever. Como jamais saberei escrever o que ele é. Como todo pai de toda pessoa. Mais ainda quando é um pai que sabia em 40 segundos descrever o que era o Brasil. E quase sempre conseguia. Não vou ficar mais 40 frases tentando descrever o que pude sentir por 46 anos.

Explicar quem é Joelmir Beting é desnecessário. Explicar o que é meu pai não estar mais neste mundo é impossível.

Nonno, obrigado por amar a Nonna. Nonna, obrigado por amar o Nonno.

Os filhos desse amor jamais serão órfãos.

Como oficialmente eu soube agora, 1h15 desta quinta-feira, 29 de novembro. 32 anos e uma semana depois da morte de meu Nonno, pai da minha guerreira Lucila.

Joelmir José Beting foi encontrar o Pai da Bola Waldemar Fiume nesta quinta-feira, 0h55".


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Esquema levou número 2 da Secretaria de Portos a reunião para beneficiar obra



BRASÍLIA - O secretário executivo da Secretaria de Portos da Presidência (SEP), Mário Lima Júnior, negociou com...

BRASÍLIA - O secretário executivo da Secretaria de Portos da Presidência (SEP), Mário Lima Júnior, negociou com a quadrilha acusada de vender pareceres técnicos a liberação de um projeto de interesse do grupo investigado na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.
Número 2 da pasta chefiada pelo ministro Leônidas Cristino (PSB-CE), ele se reuniu com o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira, apontado pela PF como chefe da quadrilha, para tratar da construção de um porto privativo na Ilha de Bagres, em Santos, a ser explorado por empresa ligada ao ex-senador Gilberto Miranda. E marcou encontro com o ex-parlamentar, em São Paulo, em viagem bancada com dinheiro público. "Ele (Lima) vai no seu escritório. Aí, você faz um contato direto. A partir de agora, o céu é o limite", disse Vieira em conversa com Miranda, gravada pela PF.
As escutas mostram o roteiro traçado pelo ex-diretor da ANA para cooptar o secretário executivo. Segundo a PF, o porto seria explorado pela São Paulo Empreendimentos, ligada ao ex-senador, que tem como sócio o empresário Luís Awazu. O objetivo era que o governo o declarasse de utilidade ou interesse público, o que dependia do aval da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), além da SEP.
A PF flagrou as negociações com Lima em abril deste ano. No dia 20, ele se reuniu com Vieira e tratou dos interesses da empresa. Os dois ligam para o ex-senador e, com o telefone na função viva-voz, acertam encontro para seis dias depois, em São Paulo. "Será um prazer grande", diz Lima a Miranda.
Helicóptero. De acordo com as escutas, o secretário executivo almoçaria com Vieira em Santos. Depois, seguiria para o escritório do ex-parlamentar, que ofereceu uma carona de luxo para a dupla: "Você não quer que eu mande o helicóptero levar e pegar vocês?", pergunta ao ex-diretor da ANA. "Não, pelo amor de Deus! Você quer derrubar a gente?", reage Paulo Vieira, dando em seguida orientações para o encontro.
Uma das preocupações do grupo era com a reformulação do setor portuário, ordenada pela presidente Dilma Rousseff, que poderia suspender os processos para a liberação de portos. Questionado pelo ex-senador se o secretário daria a "utilidade pública", Vieira responde afirmativamente, segundo as transcrições da PF no inquérito: "Ele é tinhoso, mas vai dar. Vai querer que você peça... aquele negócio que todo político quer".
Miranda pergunta se o número 2 de Cristino tem interesse político, ao que o ex-diretor da ANA explica: "Ele, não. Mas o chefe tem". Os dois acertam, então, acionar uma pessoa identificada apenas por "W".
Segundo a PF, tratava-se do então advogado-geral da União adjunto, José Weber Holanda, supostamente cooptado para ajudar na liberação de parecer favorável ao negócio, em troca de propina. Naquele dia, mais tarde, Weber e Vieira teriam se encontrado.
No dia 22, ao instruir Miranda novamente, Vieira descreve Lima e tranquiliza Miranda. "Conheço o estilo do Mário, Gilberto. Ali nós não vamos ter problema, não. Ele vai fazer aquilo lá... É só saber conduzir direitinho. Ele deve te pedir... aquela firula de político, mas, moral da história", disse o ex-diretor da ANA.
As escutas da PF indicam que a reunião privada com o número 2 da SEP, de fato, ocorreu em 26 de abril, como combinado. "Nós vamos ter o encontro hoje?", questiona o ex-senador. "Eu não viajei, não, mas o Mário deve ter viajado. Estou indo para aí mais tarde e nós devemos encontrar... tá mantida (sic)", responde Vieira, horas antes do compromisso, agendado para o fim da tarde.
De acordo com o Portal da Transparência do governo, Lima recebeu 2,5 diárias, no valor de R$ 1,1 mil, para viajar a São Paulo entre 25 e 27 de abril, embarcando em seguida para o Ceará, seu Estado de origem

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Entrevista com o PROF. CLEUBER DOS SANTOS em rede de tv em canal fechado em Penápolis SP. 26-11-2012

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=JML58mLf65Y

Cuidado com mais um aviso mentiroso postado no Facebook Um aviso de privacidade falso está se espalhando pela rede.


Facebook
Facebook
Um aviso de privacidade anda encontrando um jeito de se espalhar pelos perfis de Facebook, oferecendo uma suposta proteção de seus direitos autorais enquanto autor de seus posts individuais — uma garantia dada pela própria rede social. Este aviso não é oficial, não muda nada, e você não deveria compartilhá-lo caso leia algo do tipo no perfil de algum amigo. A notícia falsa é mais ou menos assim (por enquanto, ela anda rodando a rede em inglês):
"Em resposta às novas regras do Facebook, eu declaro que meu direito autoral está anexado a todos minhas informações pessoais, ilustrações, gráficos, quadrinhos, pinturas, fotos e vídeos, etc. (como resultado da Convenção de Berner). Para qualquer uso comercial dos supracitados é necessária minha autorização por escrito!
(Qualquer um lendo isso pode copiar este texto e colar em seu mural. Isso vai colocá-lo sob proteção das leis de direitos autorais). Pelo presente comunicado, eu notifico o Facebook que é totalmente permitido divulgar, copiar, distribuir, disseminar ou tomar qualquer atitude contra mim com base neste perfil e em seu conteúdo. As ações proibidas citadas também se aplicam a funcionários, estudantes, agentes e/ou qualquer equipe sob a direção ou controle do Facebook. O conteúdo deste perfil é privado e confidencial. A violação da minha privacidade é punida por lei (UCC 1 1-308-308 1-103 e o estatuto de Roma)." 
Ela continua dizendo que se você não publicar esta declaração, estará dando ao Facebook o direito sobre seus posts. Na verdade, você já fez isso quando concordou com os termos da rede. Postar um aviso desses não muda nada. Se você não quiser que o Facebook detenha qualquer direito sobre o conteúdo que cria com este serviço, não poste nada (ou apague o que já postou). Este é o preço que você paga por usar a rede social. E lembre-se: se você não está pagando por isso, então você é o produto.

Ao lado do ex-presidente Lula, Rose conheceu 24 países


Ex-chefe de gabinete da Presidência em SP era figura constante em comitivas presidenciais até 2011. Em uma das viagens, negociou indicação da filha à Anac

Rosemary Nóvoa de Noronha e Lula
Rosemary de Noronha e Lula (AE e Reuters)
Indiciada pela Polícia Federal por envolvimento em um esquema de tráfico de influência e venda de pareceres técnicos no governo federal, a ex-chefe de gabinete da Presidência em São PauloRosemary Nóvoa de Noronha, a Rose, era presença constante nas comitivas presidenciais durante os dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para se ter uma ideia, ela conheceu, ao lado de Lula, 24 países entre os anos de 2003 e 2010. É o que mostra levantamento da ONG Contas Abertas divulgado nesta terça-feira. A partir de 2011, ano em que Dilma Rousseff assumiu a Presidência, Rose fez apenas uma viagem com as despesas pegas pela União: a Brasília, em setembro deste ano.
Foi justamente em uma das viagens ao lado de Lula que Rose negociou com o ex-presidente a nomeação de sua filha, Mirelle, para um cargo na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Tanto a viagem não oficializada quanto a negociação do cargo para a filha estão registrados em e-mails interceptados pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro, deflagrada na sexta-feira. A operação derrubou Rosemary e Mirelle de seus cargos na administração pública. A filhapediu exoneração nesta segunda-feira. Rosemary foi demitida no sábado, depois de ser indiciada pelo seu envolvimento com os irmãos Paulo e Rubens Vieira, presos provisoriamente e indiciados por utilizar seus cargos de hierarquia elevada em agências reguladoras para fraudar procedimentos e promover negócios escusos.
De acordo com o levantamento, o ano em que Rose viajou ao maior número de localidades foi 2009. A ex-assessora esteve em missões oficiais com o presidente ou o vice-presidente na Alemanha, Portugal, França, Grã-Bretanha, Catar, El Salvador, Guatemala, Costa Rica, Paraguai, Ucrânia e Venezuela. Nesse ano, Rosemary recebeu 13.300 reais em diárias.
Em 2008, viagens presidenciais levaram Rosemary a Gana, Peru, Espanha, Portugal, El Salvador e Cuba: 9.500 reais foram pagos em diárias nesse exercício. Já em 2010, os valores das diárias chegaram a 15.000 reais. Apesar do montante, apenas sete países foram visitados: México, Cuba, El Salvador, Rússia, Portugal, Moçambique e Coréia do Sul. Também está na lista da “volta ao mundo” de Rose a Bélgica.
Rose usava o nome de Lula para fazer tráfico de influência, indicam escutas telefônicas feitas pela PF durante a Operação Porto Seguro. A investigação da PF começou há mais de um ano. Rosemary foi flagrada negociando suborno em dinheiro e favores, como uma viagem de cruzeiro (que ela depois reclamou não ser luxuoso o suficiente) e até uma cirurgia plástica. Na última conversa dela gravada antes da deflagração da operação, a ex-assistente de Lula pediu 650 000 reais pelos serviços prestados.
Segundo a investigação, o papel dela era fazer a ponte entre empresas que queriam comprar pareceres fraudulentos de órgãos do governo e as pessoas do governo que poderiam viabilizar a emissão dos documentos. Rosemary foi nomeada por Lula para esse cargo em 2005 e, desde então, esteve muito próxima ao petista. O fato de assessorar o ex-presidente fez com que ela própria se tornasse uma pessoa politicamente articulada. Assim, foi capaz de influir na nomeação de homens do alto escalão de agências do governo, como os irmãos Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), e Rubens Carlos Vieira, diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ambos presos pela PF.

Educação básica Brasil aparece em penúltimo em ranking de educação Estudo leva em conta testes internacionais e coloca à frente do Brasil nações como Colômbia, Tailândia e México



Sala de aula de escola estadual do Rio de Janeiro

A educação brasileira fez feio em outro ranking internacional. Divulgado nesta terça-feira, o índice de qualidade elaborado pela empresa Pearson, de materiais e serviços educacionais, coloca o Brasil na penúltima posição da lista, atrás de nações como Colômbia, Tailândia e México. Apenas os estudantes da Indonésia figuram atrás dos brasileiros. Foram avaliados 39 países mais a região de Hong Kong.
O indicador, batizado Índice Global de Habilidades Cognitivas e Realizações Educacionais, foi feito com base em três testes internacionais de educação: o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), o documento Tendências em Estudo Internacional de Matemática e Ciência (TIMSS) e o Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização (PIRLS). Essas avaliações compreendem o aprendizado de matemática, leitura e ciências durante o ciclo fundamental (1º a 9º ano).
No topo do ranking, figuram Finlândia, na primeira posição, e Coreia do Sul, na segunda. "Ao comparar os sistemas educacionais dos dois países pode ser difícil imaginar resultados semelhantes obtidos a partir de sistemas tão diferentes: o último é frequentemente caracterizado como rígido e de intensa carga de provas e avaliações. Já o sistema finlandês é considerado muito mais tranquilo e flexível. Um exame mais detalhado, porém, mostra que ambos se desenvolvem por meio de professores altamente qualificados, cujos resultados são mensurados", diz o estudo.
Além do Índide Global, a Pearson lançou nesta terça-feira o portal The Learning Curve (ou "A curva do aprendizado"), site que traz informações dos sistemas educacionais de 50 países. Índices, vídeos, indicadores, cases, artigos, mapas, dados socioeconômicos, infográficos podem ser acessados na nova plataforma.
Confira o ranking:1. Finlândia
2. Coreia do Sul
3. Hong Kong
4. Japão
5. Cingapura
6. Grã-Bretanha
7. Holanda
8. Nova Zelândia
9. Suíça
10. Canadá
11. Irlanda
12. Dinamarca
13. Austrália
14. Polônia
15. Alemanha
16. Bélgica
17. Estados Unidos
18. Hungria
19. Eslováquia
20. Rússia
21. Suécia
22. República Tcheca
23. Áustria
24. Itália
25. França
26. Noruega
27. Portugal
28. Espanha
29. Israel
30. Bulgária
31. Grécia
32. Romênia
33. Chile
34. Turquia
35. Argentina
36. Colômbia
37. Tailândia
38. México
39. Brasil
40. Indonésia

Estudo coloca o Brasil em penúltimo lugar em ranking de desempenho escolar Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/estudo-coloca-brasil-em-penultimo-lugar-em-ranking-de-desempenho-escolar-6843385#ixzz2DSyNZkje © 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.


Finlândia e Coreia do Sul ficaram nas primeiras posições

RIO — O Brasil ficou na penúltima colocação de um ranking de educação que comparou as “habilidades cognitivas e de desempenho escolar” de 40 países. De acordo com o estudo “The Learning Curve” (A curva de aprendizagem), encomendado pela empresa Pearson, que fabrica sistemas de aprendizado, Finlândia e Coreia do Sul estão no topo desse universo. A pesquisa levou em consideração o resultado de testes de matemática, leitura e ciências para alunos dos últimos anos do ensino fundamental 1 e 2, assim como dados educacionais de cada país sobre alfabetização e taxas de conclusão de escolas e universidades.
Realizado pela Economist Intelligence Unit (EIU), o estudo completo, que forma um banco de dados sobre o desempenho educacional de 50 países, está no sitethelearningcurve.pearson.com. Índices, vídeos, artigos, mapas, informações socioeconômicas e infográficos paradownload etc. também estarão disponíveis na plataforma, com acesso gratuito e ilimitado.
O objetivo da pesquisa é auxiliar a comunidade escolar a identificar os principais fatores que impulsionam melhorias educacionais e que podem servir de modelo para outras regiões.
— O estudo permite uma análise extremamente sofisticada do que de fato funciona em Educação. Mostra que não tem nenhuma mágica, requer atenção e ações de longa duração, coerência e foco para melhorar o desempenho — afirma Michael Barber, chefe de educação da Pearson.
O diretor superintendente de Educação Básica da Pearson no Brasil, Mekler Nunes, afirma que a busca por mudanças na educação brasileira já existe e é sólida:
— Os educadores buscam cada vez mais fazer a diferença e está claro para a Pearson que apoiá-los é a chave para esse processo.
Já para Laércio Dona, diretor para Ensino Superior e Idiomas da companhia, “contribuir com novos subsídios como essa pesquisa global faz parte do compromisso da Pearson em promover o desenvolvimento das pessoas e do país por meio da educação”.
Entre as conclusões apontadas pela pesquisa está a de que “Bons professores são essenciais e precisam ser respeitados”.
“Não há nada que substitua bons professores. O impacto vai além de resultados educacionais positivos, podem estar ligados a fatores sociais, como baixo nível de gravidez durante a adolescência e uma maior tendência a poupar dinheiro para aposentadoria. Ter bons professores é mais do que pagar bons salários, os países com melhores desempenhos atraem grandes talentos, dão treinamentos durante suas carreiras e permitem maior liberdade”, diz o estudo.
Veja abaixo o ranking do índice global de habilidades cognitivas e de desempenho escolar:
1. Finlândia
2. Coreia do Sul
3. Hong Kong
4. Japão
5. Cingapura
6. Grã-Bretanha
7. Holanda
8. Nova Zelândia
9. Suíça
10. Canadá
11. Irlanda
12. Dinamarca
13. Austrália
14. Polônia
15. Alemanha
16. Bélgica
17. Estados Unidos
18. Hungria
19. Eslováquia
20. Rússia
21. Suécia
22. República Tcheca
23. Áustria
24. Itália
25. França
26. Noruega
27. Portugal
28. Espanha
29. Israel
30. Bulgária
31. Grécia
32. Romênia
33. Chile
34. Turquia
35. Argentina
36. Colômbia
37. Tailândia
38. México
39. Brasil
40. Indonésia


Leia mais sobre esse assunto em 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Câmara reduz idade para saque de PIS/Pasep de 70 para 60 anos


Idoso e pessoa com deficiência que recebem BPC também poderão sacar.
Autor argumentou que expectativa de vida de brasileiro é de 71 anos.



O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (21) projeto de lei que reduz de 70 para 60 anos a idade mínima para saque dos recursos acumulados no Fundo de Participação do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação de Patrimônio do Servidor Público (Pasep). A proposta segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.

O projeto também permite o saque de pessoa com deficiência ou idoso que recebem o benefício de prestação continuada (BPC).  Atualmente, esse saque só é permitido por resolução do Conselho Diretor do fundo. A proposta transforma a permissão em lei.

O autor da proposta, senador Paulo Paim (PT-RS), argumentou que a expectativa de vida do brasileiro é de 71,9 anos. Na região Nordeste, especificamente, a expectativa é de 69 anos, o que inviabiliza o uso dos recursos acumulados.

Sobre a era medieval. ..................


Sobre a era medieval. ..................



A parte mais sensível do corpo humano é o bolso. Valendo esse "princípio", nos crimes contra o patrimônio público, mais importante do que colocar o meliante na cadeia é "recuperar os valores desviados".

Por isso, em vez de mandar para a prisão os condenados no escândalo do mensalão, o STF deveria se preocupar em impor-lhes pesadas multas pecuniárias e a obrigação de devolver aos cofres públicos os valores desviados.

Trata-se de uma visão "contemporânea" do direito penal, em oposição à prática "medieval" de privar da liberdade quem não cometeu nenhum ato de violência física contra terceiros, limitando-se a meter a mão no que não lhe pertence.



É no que acredita o ministro Dias Toffoli, que, depois de, durante três meses e meio, ter-se limitado a dizer "acompanho o revisor" para absolver ou amenizar as penas dos réus da Ação Penal 470 - inclusive de seu antigo chefe José Dirceu e dos demais ligados ao PT -, em sessão plenária da semana passada se propôs a iluminar a mentalidade retrógrada da maioria de seus pares, exortando-os a se darem conta de que "as penas restritivas da liberdade que estão sendo impostas neste processo não têm parâmetros contemporâneos no Judiciário brasileiro".

Numa demonstração de generosa tolerância com o papel desempenhado por seu jovem e até então silente par no processo do mensalão, nenhum ministro se deu ao trabalho de apartear ou aduzir considerações à extravagante manifestação.

Mas alguém deveria ter chamado a atenção para o fato de que o vibrante libelo poderia ser interpretado não como um sopro de contemporaneidade, mas como a reafirmação da crença arraigada na mentalidade das "elites" de que "gente importante não vai para a cadeia".

De fato, seria o melhor dos mundos para os corruptos travestidos em homens públicos a definitiva consagração, pela ordem jurídica, do princípio de que, uma vez apanhados com a boca na botija, basta arcar com pesadas multas e o ressarcimento dos desfalques para que a justiça seja feita e eles continuem livres para locupletar-se com negócios escusos. Quanto aos ladrões de galinha, dura lex, sed lex...

A intervenção de Dias Toffoli insere-se num contexto inegavelmente político em que o PT, na tentativa de se eximir de culpa pelo escândalo do mensalão, articula pronunciamentos individuais destinados a transferir para o "sistema" a responsabilidade por todos os males que assolam o País.

Não terá sido mera coincidência o fato de, no momento em que a exacerbação da violência urbana intranquiliza São Paulo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ter usado a mesma expressão utilizada pelo ministro Toffoli - "medieval" - para criticar o sistema penitenciário, por cuja precariedade o governo federal também é responsável, ao lado das administrações estaduais. 




Ao proclamar dramaticamente que preferiria morrer a ter que cumprir pena nas prisões brasileiras, Cardozo expôs um quadro certamente realista das condições do aparato prisional em todo o País, mas furtou-se a entrar em detalhes quanto à responsabilidade de seu próprio Ministério que, como revelou o Estado (15/11), investe no problema menos de 1% dos recursos orçamentários previstos para esse fim.

De qualquer modo, o perfil "medieval" de muitas das instituições nacionais que tanto escandaliza Toffoli e Cardozo - pois essa condição não é exclusividade de aspectos do ordenamento jurídico ou da rede penitenciária - não pode ser dissociado do fato de que há quase 10 anos o PT exerce ampla hegemonia política no plano federal.

Esses males têm raízes solidamente fincadas na persistência entre nós de um enorme déficit de consciência política sobre o qual é enorme a responsabilidade de um governo que prefere botar a culpa de todos os males nas "elites", onde hoje tem seus principais aliados.

O lulopetismo prefere trabalhar na sempre desejável proliferação de consumidores - o que dá voto - do que na indispensável formação de verdadeiros cidadãos, o que só é possível com pesados investimentos de longo prazo em educação - e bons exemplos.

O mais é, de fato, tudo muito "medieval", como querem os petistas.


*Texto do O Estado e São Paulo  .....................

Entidades de classe não precisam pagar taxa judiciária em ações coletivas


Entidades de classe não precisam pagar taxa judiciária em ações coletivas


A taxa judiciária, instituída em âmbito estadual para custeio de serviços forenses, não pode ser cobrada de entidades de classe que ajuízam ações civis públicas ou ações coletivas previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC). A decisão é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

Para o colegiado, embora tenha natureza tributária, a taxa judiciária se enquadra no conceito de custas judiciais, e sua isenção nas ações civis públicas e ações coletivas decorre de previsão expressa nas leis que criaram esses mecanismos de defesa dos interesses transindividuais. 

Com esse entendimento, seguindo voto da relatora, ministra Nancy Andrighi, a Terceira Turma reformou decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e isentou o Instituto Brasileiro de Cidadania (Ibraci) do pagamento da taxa judiciária relativa a uma ação coletiva de revisão de cláusulas inseridas em contrato de cartão de crédito. 

Regra isentiva 

O Ibraci havia ajuizado a ação coletiva contra Cartão Unibanco Ltda. (hoje Unicard Banco Múltiplo S/A), e o juízo da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro determinou que o instituto recolhesse a taxa judiciária devida pela propositura da ação. A taxa foi instituída pelo Código Tributário do Rio de Janeiro. 

Contra essa determinação, o Ibraci recorreu ao TJRJ, sustentando que a cobrança da taxa judiciária não seria cabível em razão dos artigos 18 da Lei 7.347/85 (Lei da Ação Civil Pública – LACP) e 87 do CDC. O TJRJ manteve a decisão do juiz, o que levou o instituto a recorrer ao STJ. 

Com redações semelhantes, esses dois artigos isentam o autor de ações civis públicas ou de ações coletivas do adiantamento de “custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas". 

Natureza da taxa 

Para o TJRJ, a taxa judiciária não se enquadra como custas ou emolumentos, pois tem natureza de tributo; nem pode estar incluída na expressão “quaisquer outras despesas”, pois, sendo tributo, sua isenção só seria possível diante de expressa previsão legal. 

A corte estadual se baseou no Código Tributário Nacional, que não permite interpretação extensiva de dispositivos legais que tratam de isenção, e no próprio código fluminense, que não relaciona a ação civil pública nem a ação coletiva entre as hipóteses de isenção da taxa judiciária. 

Ao analisar a questão, a ministra Nancy Andrighi afirmou que, conforme reconhecido pela jurisprudência do STJ, a taxa judiciária realmente é um tributo, tendo por fato gerador a prestação de serviços públicos de natureza forense. 

No entanto, a jurisprudência do STJ – firmada em precedentes que não tratavam da mesma controvérsia do caso em julgamento – também atribui à taxa judiciária a natureza de custas processuais, em sentido amplo. 

Disso resulta – acrescentou a relatora – que a isenção estabelecida pelos artigos 18 da LACP e 87 do CDC, necessariamente, abarca também a taxa judiciária instituída pelo Código Tributário do Rio de Janeiro, pois há referência expressa a custas processuais nesses dispositivos legais. 

Regulação exaustiva 

Ainda segundo a ministra, a legislação estadual acerca da taxa judiciária não poderia mesmo estabelecer isenção para a ação civil pública e a ação coletiva, pois ambas foram criadas posteriormente. 

“Se foi a LACP que criou o mecanismo da ação civil pública, e o CDC que o generalizou, estabelecendo a figura da ação coletiva, é nessas normas que esses remédios jurídicos processuais devem encontrar sua regulação exaustiva”, afirmou. De acordo com a relatora, se a LACP e o CDC dizem que não é preciso pagar custas, não se pode considerar o pagamento exigível apenas porque a isenção não foi prevista em lei anterior. 

Para a Terceira Turma, o fato de o código fluminense não prever a isenção da taxa não retira a eficácia dos artigos 18 da LACP e 87 do CDC, que impedem o adiantamento de custas e, portanto, também da taxa judiciária, na propositura daquelas ações. 

Portal do STJ