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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Gil Rugai é condenado pela morte do pai e da madrasta em São Paulo
Após quase nove anos, Gil Rugai foi condenado nesta sexta-feira (22) pelas mortes do pai, Luiz Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra Troitino, em São Paulo no dia 28 de março de 2004. A sentença ainda será lida pelo juiz, no entanto, a informação foi confirmada pela assessoria do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). É o magistrado quem faz a dosimetria da pena e decide quantos anos o réu ficará preso pelos crimes.
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22.fev.2013 - Gil Rugai (no centro, de óculos) chega ao Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, nesta sexta-feira (22). Hoje deve ser o último dia do julgamento do ex-seminarista, acusado de matar o pai, Luiz Carlos Rugai, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, em 2004 Leia mais Alice Vergueiro/Futura Press
Segundo o promotor do caso, Rogério Zagallo, quatro jurados votaram pela condenação por duplo homicídio com agravante de motivo torpe. "Missão dada é missão cumprida", disse o membro do Ministério Público.
RESUMO DO JULGAMENTO
- Irmão de Gil Rugai é 1º testemunha dispensada pelo juiz sem perguntas da promotoria
- Perito dos casos Matsunaga e Richtofen é 11ª testemunha a ser ouvida no júri de Gil Rugai
- Repórter da Globo diz que fonte o informou sobre ação criminosa de policiais contra testemunha do caso Gil Rugai
- Defesa usa antropóloga da USP para dizer que Gil Rugai não é "estranho ou esquisito"
- Contador diz não ter como provar que Gil Rugai desviou dinheiro da empresa do pai
- Perito criminal é 1º testemunha de defesa a ser ouvida no caso Gil Rugai e encerra 2º dia de júri
- Depoimento de quase 6h de delegado do caso Gil Rugai explora fragilidade em perícias
- Defesa de Gil Rugai tenta desqualificar testemunha, e advogado chama assistente de acusação de "nojento"
- Contradições e provas técnicas marcam primeiro dia de julgamento de Gil Rugai em SP
- Marca na porta de empresário assassinado era de pé de Gil Rugai, diz outro perito em júri
- Legista não confirma relação entre lesão de Gil Rugai e marcas de pé na cena do crime
- Primeiro depoimento do caso Gil Rugai é marcado por bate-boca e contradições
- Defesa de Gil Rugai aponta ex-funcionário de produtora da vítima como "verdadeiro suspeito" do crime
- Defesa usa quebra de sigilo telefônico de Gil Rugai para desmontar versão sobre briga entre pai e filho
- Gil Rugai tinha "mala de fuga judaica" com facas e pistola, diz ex-sócio em júri popular
O plenário foi esvaziado por conta de tumulto e ainda não se sabe se as pessoas vão poder acompanhar a leitura da sentença que será feita em breve pelo magistrado Adilson Simoni.
A mãe do réu, Maristela Grego, e o irmão, Léo Rugai, que foi testemunha de defesa durante o julgamento que durou uma semana, deixaram o plenário chorando e se abraçaram sob aplausos do lado de fora do Fórum Criminal da Barra Funda. Integrantes da defesa também choraram.
Interrogatório do réu
O réu foi interrogado por cerca de quatro horas e meia na quinta-feira (21) e negou que esteve na casa do pai no fim de semana do crime, ou que estava brigado com o empresário na época das mortes, no entanto, admitiu que gosta de munições e que chegou a fazer um curso de tiro, cuja arma usada foi uma pistola 380 --mesmo modelo usado nos assassinatos. Ele também não confirmou que teria desfalcado a empresa do pai, principal motivo apontado pela acusação para os assassinatos.
O réu também contou, durante o interrogatório, que não foi tratado de maneira "muito gentil"pelo delegado que investigou os homicídios, Rodolfo Chiareli. Além disso, uma das principais provas usadas pela promotoria para acusá-lo, a marca de pé na porta do cômodo onde supostamente Luiz Carlos Rugai tentou se esconder, e que uma lesão no pé de Gil Rugai seria compatível com um trauma deste tipo não foi explicada pelo réu. "Eu sei que eu não chutei aquela porta. Eu não estava lá. Como chegou a esta conclusão, eu não sei", disse.
Após 35 minutos de inquirição da promotoria,a defesa do réu o orientou a não mais responder as perguntas da acusação. No momento da interrupção, o réu era questionado se conhecia uma lista de pessoas colocada pelo promotor --entre elas, algumas testemunhas--, bem como se tinha algo contra ou a favor delas. "Não é o momento adequado de fazer seu discurso", disse o advogado Marcelo Feller ao promotor Rogério Zagallo.
O advogado de defesa Marcelo Feller, disse após o fim do interrogatório do réu, durante conversa com jornalistas, que o "verdadeiro suspeito" pela morte do pai e da madrasta do estudante é, na realidade, um assistente pessoal do empresário, Agnaldo Souza Silva. Ele havia sido demitido por Luiz Carlos cerca de um ano antes do assassinato.
Veja vídeos sobre o caso Gil Rugai - 20 vídeos
Testemunhas
A primeira testemunha ouvida pelo júri foi o vigia da rua em que o casal assassinado morava, denominado apenas como Domingos. Ele afirmou ter "certeza absoluta" que o réu deixara a casa do empresário cerca de 20 minutos após ter ouvido barulho de tiros. Ele foi a única testemunha a relacionar o réu diretamente ao local e dia dos assassinatos. Posteriormente, Valeriano Rodrigues dos Santos, um outro vigia da rua, disse que não viu o ex-seminarista saindo do local do crime.
Os advogados de defesa criticaram a maneira como as perícias foram conduzidas na residência do casal. "A acusação juntou no processo que os pés na porta [da sala onde Luiz Carlos foi morto] eram do Gil com base no depoimento de um sapateiro", disse. Peritos do IC (Instituto de Criminalística) de São Paulo, no entanto, afirmaram que a marca encontrada na sala "encaixa perfeitamente" na imagem sobreposta do pé do jovem.
Já no segundo dia do julgamento, a defesa tentou desqualificar o depoimento do instrutor de voo Alberto Bazaia Neto, testemunha de acusação, que disse ter ouvido o pai de Rugai dizer que tinha "medo" do filho depois de descobrir supostos desvios de dinheiro na empresa. Os advogados do réu mostraram documentos indicando apreensão de drogas no Aeródromo de Itú (SP) --onde fica o aeroclube em que Bazaia Neto é instrutor de voo.
O delegado que investigou o crime em 2004, Rodolfo Chiareli, disse durante seu depoimento que não tem dúvidas de que Rugai foi o autor dos assassinatos, e que a principal evidência encontrada foi o desvio de dinheiro da empresa Referência Filmes, de propriedade de Luiz Rugai, relatado por diversas testemunhas. A hipótese, no entanto, não teve nenhuma prova pericial apresentada pelo delegado, que admitiu não ter pedido um laudo que comprovasse os desfalques na empresa.
O contador da empresa de Luiz Rugai, Edson Tadeu de Moura, depôs na quarta-feira (20), e também disse não ter como comprovar supostos desvios feitos pelo réu na empresa do pai.
O irmão de Gil Rugai, Léo Rugai, disse em depoimento não saber se havia ocorrido alguma briga entre o pai e o irmão próximo à data do crime, e afirmou que "era bastante comum" o irmão ser demitido e readmitido pelo pai. Segundo ele, Gil é inocente.
No penúltimo dia do julgamento, o ex-sócio do réu, Rudi Otto, confirmou ter visto uma pistola com o jovem antes dos assassinatos. Segundo ele, a arma estava em uma pasta que Rugai chamava de "mala de fuga", onde guardava também dólares, veneno e facas.
Indagado pelo promotor sobre as razões para ter desconfiado de Rugai "de imediato" após o crime, a testemunha relatou que o então sócio "estava estranho" na semana anterior aos assassinatos.
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Julgamento do ex-estudante de medicina Mateus da Costa Meira, conhecido como o "atirador do shopping Morumbi", após atirar em várias pessoas em um cinema de São Paulo com uma metralhadora, em 1999. Em 2004, ele foi condenado a 120 anos e seis meses --pena depois reduzida a 48 anos-- pela morte de três pessoas. Já preso, tentou matar um detento na penitenciária Lemos Brito, em Salvador Leia mais Edson Ruiz/Folhapress - 11.out.2011
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Estudante mata outro dentro da sala de aula por conta de namoradinha em escola
O estudante Eric Wesley Cardoso da Silva, 14 anos, foi assassinado por um colega dentro da sala de aula por volta das 15h20 desta quarta-feira (20), na cidade de Picuí, localizada a 250 quilômetros de João Pessoa, no Seridó paraibano.
De acordo com a escrivã Carla Giane – Delegacia de Picuí – antes de morrer, a vítima teria discutido com um estudante da mesma turma da Escola Estadual de Ensino Fundamental Felipe Tiago Gomes. “As primeiras investigações apontam que os adolescentes discutiram por conta de uma namoradinha”, informou a escrivã.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi até a unidade de ensino, no entanto, Éric não resistiu aos ferimentos após ser atingido com vários golpes de arma branca, provavelmente, estilete.
Temendo a revolta dos populares, as autoridades policiais do Município de Picuí, retiraram da cidade o menor infrator, R.S.S., de 15 anos.
Peritos do Instituto de Polícia Científica (IPC) de Campina Grande foram acionados até a escola, para remoção do corpo de Érick ao Departamento de Medicina Legal (DML).
Taxista é preso transportando mais de 2.000 pedras de crack no Rio
O taxista Edilson Costa Rodrigues, 36, foi preso em flagrante na noite de quarta-feira (20) com 2.173 embalagens plásticas contendo pedras de crack, quando transportava a droga da comunidade de Manguinhos para a de Nova Holanda, ambas na zona norte do Rio de Janeiro. As pedras eram comercializadas por quantias de R$ 2 ou R$ 10, dependendo de sua dimensão.
De acordo com policiais da Dcod (Delegacia de Combate às Drogas), o taxista fazia também o transporte de armas e recebia entre R$ 350 a R$ 450 por viagem, além de um percentual da venda da carga de entorpecente transportada. No momento de sua prisão, Rodrigues levava pedras de crack de baixa qualidade para Nova Holanda para serem "melhoradas".
Rodrigues, que era conhecido como "Pará", foi visto pela polícia em atitude suspeita durante duas operações policiais em diferentes favela do Rio. Os policiais anotaram a placa do carro e passaram a monitorá-lo até a noite de ontem, quando houve a prisão.
De acordo com a delegada titular da Dcod, Valéria Aragão, Rodrigues já havia sido preso em flagrante em 2011, por tráfico de drogas no município de Rio Bonito (RJ). O taxista trabalhava para uma cooperativa que funcionava no Riachuelo, zona norte da capital fluminense. Segundo a Polícia Civil, membros da cooperativa serão chamados para depor e será investigado se mais alguém da companhia tinha envolvimento com o esquema.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
UM BREVE COMENTÁRIO DOS 10 ANOS DO PT NO PODER.
REALMENTE NOS ULTIMOS 10 ANOS FORAM ROUBADOS DOS COFRES PUBLICOS MAIS DE 720 BILHOES DE REAIS, TIVEMOS O MENSALÃO CRIADO DENTRO DO PALACIO DO PLANALTO, COM OS ENVOLVIDOS PESSOAS DO ALTO ESCALÃO DO GOVERNO, O GOVERNO DOS PTRALHAS VEM MOSTRANDO QUE A PÉSSIMA ADMINISTRAÇÃO, ESTÁ NOS COLOCANDO ENTRE A PENULTIMA COLOCAÇÃO DA PIOR EDUCAÇÃO DO MUNDO. O PT , TEM MOSTRADO QUE TUDO O QUE ELE FOI CONTRA COMO AS PRIVATIZAÇÕES QUE FOI COMENTADO EM TODOS OS SEUS PALANQUES, DIZENDO QUE O FHC, ESTAVA VENDENDO O BRASIL. E HOJE O PT ESTA PRIVATIZANDO AS ESTRADAS, AEROPORTOS,PORTOS,ETC..ENTÃO O FHC ESTAVA CERTO....O PT FALA QUE TIROU MILHOES DE BRASILEIROS DA MISÉRIA DEVIDO O BOLSA FAMILIA, ENTÃO SE ELES ACABARAM COM A MISÉRIA ,PORQUE ESTAS PESSOAS CONTINUAM RECEBENDO O BOLSA FAMILIA, ETC...A DIVIDA INTERNA DO BRASIL NUNCA FOI TÃO ALTA, O BRASILEIRO NUNCA SE ENCHEU DE CONTAS COMO HOJE EM DIA, DEVIDO A LIBERAÇÃO DE CRÉDITOS, OU QUE SEJA, DEIXA ELE ACREDITAR QUE TEM DINHEIRO E CREDITO, NUNCA SE TEVE TANTOS CALOTES , NOMES NO SPC, E CHEQUE DEVOLVIDOS, SEM DIZER NAS OBRAS SUPERFATURADAS DO PAC DENUNCIADAS PELO TCU, UMA COPA DO MUNDO E OLIMPIADAS DESNECESSÁRIAS, GASTANDO BILHOES, NISSO UMA PARTE FOI DESVIADA COMO JÁ FOI COMPROVADO PELO TCU..ENQUANTO OS HOSPITAIS, SEGURANÇA, EDUCAÇÃO ESTA UMA CALAMIDADE...SEM DIZER EM UM CONGRESSO QUE A MAIORIA DOS BRASILEIROS DEIXARAM DE ACREDITAR FAZ MUITO TEMPO, ETC.
ENTÃO SERÁ QUE ESTE BRASIL O PT, TEM A CORAGEM DE MOSTRAR. A REALIDADE DE NOSSO BRASIL, OU ATÉ QUANDO, VAMOS CONTINUAR ACEITANDO TUDO ISSO ,E APLAUDINDO ENQUANTO ESTES FILHOS DE GUERRILHEIROS, ASSALTANTES DE BANCOS, SEQUESTRADORES, ETC, ESTA AO NO PODER, SE DIZENDO HEROIS.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
CURSOS DE MEMORIZAÇÃO E LEITURA DINÂMICA - UNIJALES - JALES - SP - MARÇO DE 2013.
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Endereço: AV: FRANCISCO JALLES , 1851 CENTRO
Período: 09-03 / 23-03 DE 2013.
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HORÁRIO: 09:30
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Bento XVI estava 'esgotado há muito tempo', revela biógrafo em entrevista
Bento XVI estava 'esgotado há muito tempo', revela biógrafo em entrevista
Berlim, 16 fev (EFE).- O biógrafo do papa Bento XVI e autor do livro-entrevista 'Luz do Mundo', o alemão Peter Seewald, afirmou, em depoimento publicado neste sábado, que Joseph Ratzinger estava 'esgotado há muito tempo', e negou que a renúncia tenha a ver com o chamado 'escândalo Vatileaks'.
Segundo revelou o jornalista, há cerca de 10 semanas, Bento XVI havia dito 'não se pode esperar muito mais de mim'. Em entrevista ao jornal alemão 'Focus', Seewald admitiu ter se reunido repetidas vezes com o papa, no Vaticano, nos últimos meses.
O último desses encontros, Ratzinger respondeu à pergunta do biógrafo sobre o que poderia se esperar de seu pontificado. A resposta, para ele foi reveladora. 'Sou um homem idoso, as forças me abandonam. Acho que basta o que fiz até agora'.
Seewald afirmou que nunca havia visto Bento XVI tão esgotado e complementa explicando que seu terceiro livro, sobre Jesus Cristo, foi concluído 'com suas últimas forças'.
Sobre o caso do 'Vatileaks', em alusão ao vazamento de informações de seu mordomo, Seewald afirma que a renúncia, marcada para dia 28 de fevereiro, não tem relação, apesar de admitir que a traição causou 'grande decepção' ao pontífice.
O escritor explica em diversas conversas ficou claro para ele que, o papa considera que na investigação do assunto deve ser 'preservada a independência da Justiça', e que Bento XVI não pretendia atuar na questão.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Igreja Universal é condenada a devolver R$ 74 mil a fiel arrependida
A Igreja Universal do Reino de Deus foi condenada a devolver R$ 74,3 mil doados por uma fiel entre 2003 e 2004, que seis anos depois se arrependeu e pediu a nulidade da doação. Segundo o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJ-DFT), a mulher alegou ter sido pressionada por um pastor a aumentar suas contribuições ao dízimo, o que a levou a entrar em depressão, perder o emprego e ficar na miséria.
A decisão da 5ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJ-DFT) confirma sentença proferida em primeira instância pela 9ª Vara Cível de Brasília. Segundo os autos do processo, a fiel frequentava a Igreja Universal do Reino de Deus, pagando seus dízimos em dia. Ao enfrentar um processo de separação judicial, a mulher alega ter sido induzida pelo pastor Jorge a aumentar suas contribuições. Ao receber uma alta quantia por um serviço realizado, a fiel teria sido pressionada pelo pastor para doar toda a quantia que havia recebido.
A fiel acabou cedendo às pressões e doou dois cheques em dezembro de 2003 e janeiro de 2004, totalizando o valor de R$ 74.341,40. Pouco tempo depois, ao perceber que o pastor havia sumido da igreja, a fiel entrou em depressão, perdendo o emprego e ficando impossibilitada de pagar suas contas. Por isso, segundo o TJ-DFT, a mulher pediu em 2010 a nulidade da doação e a restituição de todo o valor.
A igreja, por sua vez, afirma que a fiel sempre foi empresária, que não ficou sem rendimentos em razão da doação e que ela tinha capacidade de reflexão e discernimento para avaliar as vantagens de frequentar a igreja e de fazer doações. Afirmou, ainda, que "a liturgia da igreja baseia-se na tradição bíblica, ou seja, que é a Bíblia que prevê a oferenda a Deus em inúmeras passagens, destacando, na passagem da viúva pobre, que doar tirando do próprio sustento é um gesto de fé muito mais significativo".
Ao condenar a Igreja Universal do Reino de Deus a restituir os valores doados, a juíza de primeira instância considerou que a fiel teve o seu sustento comprometido em razão da doação realizada, citando no processo relatos de que houve carência de recursos até mesmo para alimentação. Segundo ela, a sobrevivência e a dignidade do doador é que são os bens jurídicos protegidos pelo artigo nº 548 do Código Civil, que determina ser "nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador".
A Igreja Universal recorreu, mas a sentença foi confirmada por unanimidade pela Segunda Instância, não cabendo mais recurso de mérito no TJ-DFT.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Moradores querem que padre "abaixe volume" do sino em igreja de Votuporanga (SP)
O badalar do sino da igreja matriz de Votuporanga (521 km de São Paulo) virou caso de polícia. Incomodados pelo barulho, moradores fizeram um boletim de ocorrência contra o padre Gilmar Antônio Magotto, 42, por perturbação do sossego, prática caracterizada como contravenção penal e que prevê pena de 15 dias a três meses de prisão caso o réu seja condenado.
Depois de ficar sem tocar por 15 anos, o sino voltou a soar diariamente desde 2012, de hora em hora, das 7h às 22h. Magotto afirma que restabeleceu a música do relógio da igreja a partir de pedidos de moradores, há um ano, quando assumiu a administração da paróquia de Votuporanga.
Uma música de 15 segundos antecede as pancadas das horas, que saem das duas torres da igreja, que existe há 70 anos. Às 18h, também diariamente, a igreja executa uma "Ave Maria".
Segundo o advogado do padre, Douglas Teodoro Fontes, 31, na verdade não é o sino da igreja que badala, mas um equipamento eletrônico que simula o som do sino original, que foi "aposentado" porque soava muito alto. O equipamento eletrônico estava quebrado e foi consertado pelo padre.
"A população sentia falta, porque as pessoas se orientavam no dia a dia pelas pancadas do relógio da igreja. O volume do som desse equipamento é até baixo. E nós queremos ver com o fabricante se abaixamos ainda mais depois dessa reclamação", disse o advogado.
16 mil a favor
Na última segunda-feira (4), houve uma tentativa de acordo entre as partes no Juizado Especial de Votuporanga, mas sem sucesso. "Foi proposta uma transação penal ao padre para a suspensão do processo. Nós recusamos, pois não há crime algum", afirmou o advogado.
De acordo com Fontes, foram três moradores já idosos e que moram perto da igreja que se queixaram contra o repicar do sino. Um deles já teria desistido da ação. "Quem reclama é uma minoria. Um abaixo-assinado a favor da igreja teve a assinatura de 16 mil pessoas, de várias partes da cidade."
A secretária Janaína Alves Rios, 30, afirmou que gosta da música do relógio da igreja, que, na opinião dela, deve ser mantida da forma como está. "Não acho que o som seja alto. Acho útil porque a gente fica sabendo que horas são."
A mesma opinião tem a diarista Kátia Francisca de Azevedo, 39. "Não tem problema nenhum com o sino. Não conheço ninguém que se sente aborrecido com ele. Nem quando estou perto da igreja o barulho incomoda", disse.
A identidade dos autores da queixa contra o padre não foi informada nem pelo Ministério Público nem pelo Juizado Especial no qual tramita a ação criminal. O padre afirma que ficou chateado com ação contra ele, mas que está mais tranquilo agora devido ao abaixo-assinado em favor de sua iniciativa.
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